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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Austrália I - Melbourne

Austrália para nós foi um ponto de encontro. Encontro com amigos que conhecíamos do Brasil, e com novos amigos que nos fizeram sentir em casa novamente.
É estranho pensar que estamos do outro lado do mundo, mas o clima lembra o do Brasil. Na verdade mais seco e com picos maiores de calor e de frio, mas Melbourne já agradou logo de primeira. A infraestrutura da cidade é incrível, com transporte de Tram (bonde), ônibus e metrô, todos muito  organizados. Melbourne nos lembrou uma cidade grande, ocupada por pessoas do interior.

Flinders street station e os vários transportes públicos de Melbourne
Resolvemos ficar no centro da cidade onde chamam de CBD, e foi tiro certo, pois estávamos a alguns minutos da Federation Square que é o centro de encontro para os moradores de Melbourne e para todos os turistas que visitam a cidade. O local abriga o centro de visitação de Melbourne, 4 galerias de arte/museus, um parque a beira do rio e restaurantes, quer mais?
Aqui também é o epicentro de várias atrações culturais durante o ano, além de possuir internet gratuita para quem estiver por lá.

Uma das várias obras da Federation Square e a curiosa construção de um shopping no CBD
Para quem está curto de tempo ou prefere passeios mais organizados, uma opção legal é perguntar pelo free tram / bus no centro de turismo de Melbourne.  São rotas gratuitas de transporte público que passam pelos principais pontos turísticos da cidade.
Antes de falarmos mais do que vimos na cidade, o importante é relatar como vivemos nossos dias em Melbourne.  Na chegada, fomos recebidos pela Mafê e o Marcelo que nos levaram para conhecer o lugar e ainda prepararam um jantar a la Brasil delicioso. Além das dicas da cidade, nos apresentaram para a Carol e o Cassius outros amigos em comum.
Foi com os quatro que conhecemos um pouco de como vive um imigrante na Austrália. As experiências de trabalho, de adaptação, os contrastes culturais e o impacto na família de cada um.
Depois de um tempo viajando, percebemos que as experiências que tivemos com as pessoas nos países, foram as que mais marcaram, por isso se há algum culpado por termos adorado a Austrália, o crédito está com os 4 que citamos no post.

Australian day dia para viver como um Australiano
Exposição de carros antigos, uma das várias atrações do Australian day
Melbourne é uma cidade repleta de parques, mas também é a capital cultural da Austrália. Aqui acontecem os eventos de Formula 1, Australian Open, Moto GP, shows de artistas famosos e toda atividade que envolva organização e grande público.
Da Federation Square dá para chegar andando até o Southbank, região onde há um promenade com lojas e bares, um cassino, o centro de exibições de Melbourne e a National Gallery Victoria.
Aliás, uma atividade que fizemos á noite depois de caminhar pela cidade, foi sentar em um banco na promenade e ver  as luzes e chamas que saem de alguns totens instalados pelo Crown Cassino.

A cidade vista do Queen Vitoria Gardens
Royal Botanic Gardens, uma das várias atrações verdes da cidade
Já que falamos de atividades, vale comentar sobre o tênis.  Nunca fomos muito ligados nos campeonatos deste esporte, mas lembro que conhecemos uma americana no deserto da Jordânia que compartilhava a paixão de viajar com a prática de tênis e disse: “Se tiverem  que escolher um lugar para assistir um campeonato, que seja o  Australian Open.” Seguimos a dica...
O evento é muito bem organizado, com transporte público gratuito e até uma rádio via internet que fornece  todos os detalhes da competição. O diferencial está nas quadras abertas onde os principais jogadores do mundo disputam as primeiras partidas do campeonato com acesso fácil e preços acessíveis. Mas não se anima não, depois de algumas rodadas os top players da ATP já migram para quadras fechadas e ai os ingressos ficam bem mais salgados...

Australian Open 2013
Quadras abertas do Australian Open
Australian Open 2013
Cansados de cultura e passeios? Que tal falarmos de algumas curiosidades na cidade? A Austrália é um dos países mais multiculturais que conhecemos, com todos os tipos de imigrantes e línguas. Por mais estranho que pareça o difícil mesmo é encontrar um Australiano que tenho avós nascidos no país. Melbourne também tem um clima que varia durante o dia e os locais costumam dizer que dá para experimentar as quatro estações do ano, passando apenas um dia na cidade...

Waterfront - Melbourne
Melbourne cultural
Antes de encerrar o post de Melbourne vale a pena falar do Queen Vitoria Market  que foi inaugurado em 1878 e abriga o comercio de alimentos frescos. É como nosso mercado municipal, mas bem mais organizado rs...
E claro, das praias da cidade. Afinal apesar de ser uma cidade bem urbanizada Melbourne conta com uma região de parais além de  Docklands e Waterfront.
Do CBD, dá para chegar a Port Melbourne em 15 minutos usando o Tram e de lá subir a costa praiana de Melbourne até St Kilda onde há o Luna park e um bom complexo de bares e restaurantes. Se  continuar subindo por mais uma hora pela costa, irá descobrir  trechos menos movimentados e bonitos pelo caminho, vale o passeio.

St Kilda Pavilion
Luna park St Kilda
As coloridas cabanas de Brighton
Em St Kilda há um píer onde é possível ver pequenos pinguins pela noite. Não é muito fácil achá-los, mas há voluntários com lanternas que apontam o caminho para quem estiver por lá.

Não vamos nos prolongar mais sobre a cidade, mas deixamos a indicação do blog da Carol que dá boas dicas sobre Melbourne e sobre a vida do Australiano, vale a dica http://carolinamartins.wordpress.com (click no link ao lado para acessar).

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