Hungria

Chain Bridge - Budapeste

Continuando nossa longa e animada jornada, chegamos a Budapeste, uma pequena viajem de 8 horas de ônibus atravessando as montanhas da Polônia e cruzando a Eslováquia até chegar a Hungria, isso tudo debaixo de muita chuva, o que nos proporcionou muitas emoções. O nosso amigo motorista dirigia com confortáveis botas de chumbo e da mesma forma que corria, pisava no freio, fazendo todo mundo chacoalhar na cabine.
Chegando a Budapeste descobrimos que o transporte público se encerra às 23 horas, restando somente algumas poucas linhas de ônibus. Após o motorista lançar nossas malas no asfalto, fomos em busca de um caixa eletrônico, pois a Hungria está na União Européia mas não adotou o euro ainda.

Budapeste é a capital do país e o Rio Danúbio a divide em dois lados, o lado Buda e o lado Peste. Buda é o lado que abriga um palácio, esculturas, museus, etc. Já o lado Peste é mais comercial.

Rio Danubio - Budapeste

Exploramos a cidade a pé e nos encantamos com a vista proporcionada pelo Rio Danúbio.

Estranhamos algumas coisas como por exemplo, a velocidade das escadas rolantes do metro que literalmente te lançam de um lado a outro e o trânsito com seus motoristas acelerados. O famoso goulash, comida típica húngara, foi um pouco decepcionante, pois descobrimos que se tratava de uma sopinha rala com legumes e uns pedacinhos tímidos de carne e nhoque (ao invés de carne com batatas, como conhecemos no Brasil). Por outro lado, gostamos muito das padarias que podiam ser encontradas em todos os lugares com vários tipos de croissant doces e salgados sempre fresquinhos. O curioso aqui também é o Nagyvásárcsarnok um mercado que internamente lembra muito o municipal de São Paulo.
O legal é que a comida é relativamente barata se comparada a outros países da Europa e nos restaurantes sempre tinha uma garçom falando inglês para facilitar nossa vida afinal estamos longe de entender qualquer coisa em Húngaro.

Vista do lado Buda - Budapeste

 Seguimos explorando a cidade e apreciando suas antigas edificações a arquitetura em Art Noveau, suas praças como a Heroe’s square, parques e monumentos como o Magyar Mezogazdaságy museum, onde quase fomos atropelados por um carrinho elétrico desgovernado...

 Magyar Mezogazdaságy museum - Budapeste

Aproveitamos também para passar pelo Parlamento Húngaro, uma edificação símbolo da cidade e atravessar o Danúbio através de suas belas pontes como a Chain Bridge que a noite tem um bonito visual iluminado.

Parlamamento Hungria - Budapeste

Tínhamos lido que a Hungarian State Opera não poderia ficar de fora então não hesitamos em visita-la. Por sorte chegamos quase no horário das visitas guiadas e foi legal poder ver sua decoração com pinturas de artistas Húngaros.

Hungarian State Opera - Budapeste

Matthias Church - Budapeste

Pegamos um funicular e subimos até Castle Hill que fica do lado Buda, uma parte da cidade que foi construída faceando a montanha e pudemos apreciar de lá uma vista panorâmica da cidade.
Aproveitamos o último dia para relaxar, tirando umas férias das férias, e fomos conhecer as famosas termas que por aqui é um costume herdado dos romanos. Dentre algumas existentes na cidade escolhemos a Széchenyi Bath que é um complexo com piscinas internas e externas, ou seja, um “clubão”. Entradas compradas fomos conferir o que acontece e logo de cara descobrimos que não tinham mais toalhas para alugar. No lugar nos ofereceram lençóis, ou seja, virou banho romano com todo mundo enrolado em lençóis parecendo togas. Alias isso é muito comum por aqui, eles vão vendendo e te cobrando por etapas, tudo bem essas coisas acontecem, principalmente com turistas....rs. Já inseridos no ambiente tivemos que praticar nosso espírito de coletividade, pois o local estava lotado. De qualquer forma, foi uma experiência diferente e pudemos conhecer um pouco mais do costume local.
Em nosso ultimo dia fizemos as malas e antes de partir nos despedimos do Rio Danúbio e esperando poder reve-lo em Bratislava, nosso próximo destino.