Pages

Labels

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Nova Zelandia - Ilha Norte

Rotorua - New Zealand North Island , Nova Zelandia Ilha Norte
Champagne Pool em Wai-o-Tapu - Rotorua

Um dos lugares que estávamos ansiosos para conhecer era a Nova Zelândia. O país que conta com termas vulcânicas, praias e geleiras, atiçava nossa curiosidade desde o início da viagem.
Não é segredo que o país é composto por 2 ilhas, mas mesmo durante as festas de Natal e Ano-Novo, conseguimos conhecer o melhor de cada uma sem muita correria.

Como estávamos na véspera do Natal, resolvemos ficar em um apartamento ao invés de um hotel ou hostel. É interessante como uma casa com infra-estrutura consegue trazer uma sensação de conforto depois de alguns meses na estrada.
Nova Zelandia
Auckland - Nova Zelandia
Auckland Nova Zelandia Ilha Norte
Sky Tower - Auckland - Nova Zelandia
Nossa primeira estadia foi em Auckland e pertinho de onde estávamos hospedados  ficava o “Sky Tower”, um misto de hotel, shopping e cassino que virou atração da cidade. Neste lugar há uma vista panorâmica da cidade e uma plataforma suspensa a 328 metros do chão onde as pessoas, presas por cabos de aço, podem caminhar pelo lado de fora do prédio e praticar Bungy-Jumping no meio da cidade. Para visitar o lugar são AU$ 28, agora se decidir pular, pode reservar mais AU$ 225 por pessoa.
Nova Zelandia
Auckland- Nova Zelandia
Nova Zelandia
Auckland  - Nova Zelandia
Além de rodar na cidade, ainda vale a pena passar um tempo na região do píer que marca bem a característica marítima da cidade.
Recuperados da festa de Natal, começamos nossa descida a Waitomo Caves (clique no nome ao lado para acessar o link) que ficava a 2,5horas de Auckland. O Complexo de Waitomo conta com 3 cavernas operadas por companhias locais, os passeios são guiados e com hora marcada. Para quem chega sem reserva é fácil comprar as entradas no Waitomo Visitor Center de forma individual ou em pacotes.
Waitomo Caves Nova Zelandia
Visual futurista na descida da Ruakuri Cave - Complexo Waitomo Caves
Das três cavernas, a mais famosa é a Glow-Worm Cave que tem formações geológicas antigas de calcário e uma grande área interna que é usada para apresentações musicais vez ou outra. Apesar das formações, a “cereja do bolo”, fica por conta do passeio de barco na caverna, onde a escuridão dá espaço a uma constelação de pequenas luzes fornecidas pelos “glow-worms”. Estes vermes fluorescentes podem ser encontrados em outras partes da Nova Zelândia e Austrália, mas é apenas neste local que a enorme população cria a ilusão de um céu estrelado no teto da caverna.
waitomo caves - Nova Zelandia
Formações geológicas e glow-worms - Waitomo Caves
De lá fomos para a Ruakuri Cave, por onde descemos 15m em uma escada caracol até o centro de outra caverna. Aqui as formações de estalagmites e estalactites são impressionantes, e para quem gosta de aventuras mais intensas, dá para fazer bóia cross nas águas geladas que correm pelas  câmaras subterrâneas.
Deixando a experiência espeleológica de Waitomo, seguimos para Rotorua, maior parque termal da Nova Zelândia e famoso pelo forte cheiro de enxofre que domina a cidade.
Wai-o-tapu - Rotorua - Nova Zelandia
Lady Knox geyser - Rotorua
Wai o Tapu - Rotorua - Nova Zelandia
Oyester Pool - Rotorua
Escolhemos visitar o parque Wai-O-Tapu (clique na palavra ao lado para acessar o link) e foi tiro certo. O passeio começa com uma visita ao Lady Knox gêiser que depois de um empurrãozinho da natureza atinge 20 metros de altura uma vez ao dia. Na sequência seguimos pelas trilhas do parque com piscinas de água sulfurosa e crateras com lama borbulhando, cada uma com um nome mais curioso que o outro como “Devil’s home”“ ou “Inferno Crater”. Se pudéssemos escolher um lugar para gravar o “Inferno de Dante” aqui seria a  locação perfeita.
Wai o Tapu - Rotorua - Nova Zelandia
Os nomes sugestivos do parque Wai-o-tapu em Rotorua
Wai o tapu - Rotorua - Nova Zelandia
Devils's Bath - Rotorua
Do lago com minerais de várias cores e borbulhas que parecem champanhe “Artist’s Palet” ao “Devil’s Bath”com sua água verde fluorescente tudo pareceu surreal.
Já no final do dia estávamos com o nariz queimando com o forte cheiro de ovo podre de Rorotua e percebemos que era hora de seguirmos viagem para Napier. Esta cidade que é conhecida como a capital da Art-Deco, foi reconstruída depois de um forte terremoto em 1931, e agora parece o cenário da antiga série “Miami Vice”.
Nova Zelandia
Art Deco em Napier
Nova Zelandia
Clima de Miami-Vice em Napier
Mesmo com o tempo curto vale uma passadinha pelo centro, ou como nós fizemos, passar uma noite para sentir o clima anos 80 da cidade.
Deixando o blazer rosa e as calças verde limão em Napier continuamos nossa rota ao sul rumo a Wellington. A capital da Nova Zelândia é famosa por ser o ponto de partida do Ferry que conecta a ilha Norte a Sul e pelos fortes ventos que assolam a cidade o ano todo.
Seguindo as dicas de uma senhora em Rotorua, aproveitamos para conhecer o Wellington Botanic Gardens que pode ser acessado via cable-car em um terminal escondidinho na Lambton Quay street. Outra dica boa é passear sem compromisso pelo píer e pelas ruas centrais da cidade.
Nova Zelandia
Wellington - Nova Zelandia
Ferry de Wellington a Picton
Dia seguinte, recuperados da viagem, deixamos o carro no Porto de Wellington e embarcamos no ferry para Picton, primeira parada na ilha sul.
O ferry é uma ótima opção para travessia, pois tem um lobby com sofás confortáveis  e um parque infantil com animador para as crianças. Em 3,5 horas deu para curtir a paisagem e relaxar antes de começar o próximo trecho da viagem, desta vez pela ilha sul.
Mais que chegar a algum lugar, viajar é aproveitar o caminho 

0 comments:

Postar um comentário