Champagne Pool em Wai-o-Tapu - Rotorua |
Um dos
lugares que estávamos ansiosos para conhecer era a Nova
Zelândia. O país que conta com termas vulcânicas, praias e geleiras, atiçava
nossa curiosidade desde o início da viagem.
Não é
segredo que o país é composto por 2 ilhas, mas mesmo durante as festas de Natal
e Ano-Novo, conseguimos conhecer o melhor de cada uma sem muita correria.
Como
estávamos na véspera do Natal, resolvemos ficar em um apartamento ao invés de
um hotel ou hostel. É interessante como uma casa com infra-estrutura consegue
trazer uma sensação de conforto depois de alguns meses na estrada.
Auckland - Nova Zelandia |
Sky Tower - Auckland - Nova Zelandia |
Nossa
primeira estadia foi em Auckland e pertinho de onde estávamos hospedados ficava o “Sky Tower”, um misto de hotel, shopping
e cassino que virou atração da cidade. Neste lugar há uma vista panorâmica da
cidade e uma plataforma suspensa a 328 metros do chão onde as pessoas, presas
por cabos de aço, podem caminhar pelo lado de fora do prédio e praticar Bungy-Jumping
no meio da cidade. Para visitar o lugar são AU$ 28, agora se decidir pular,
pode reservar mais AU$ 225 por pessoa.
Auckland- Nova Zelandia |
Auckland - Nova Zelandia |
Além de
rodar na cidade, ainda vale a pena passar um tempo na região do píer que marca
bem a característica marítima da cidade.
Recuperados
da festa de Natal, começamos nossa descida a Waitomo Caves (clique no nome ao lado para acessar o link) que ficava a 2,5horas de Auckland. O Complexo
de Waitomo conta com 3 cavernas operadas por companhias locais, os passeios são
guiados e com hora marcada. Para quem chega sem reserva é fácil comprar as
entradas no Waitomo Visitor Center de forma individual ou em pacotes.
Visual futurista na descida da Ruakuri Cave - Complexo Waitomo Caves |
Das três
cavernas, a mais famosa é a Glow-Worm Cave que tem formações geológicas antigas
de calcário e uma grande área interna que é usada para apresentações musicais
vez ou outra. Apesar das formações, a “cereja do bolo”, fica por conta do
passeio de barco na caverna, onde a escuridão dá espaço a uma constelação de
pequenas luzes fornecidas pelos “glow-worms”. Estes vermes fluorescentes podem
ser encontrados em outras partes da Nova Zelândia e Austrália, mas é apenas neste
local que a enorme população cria a ilusão de um céu estrelado no teto da
caverna.
Formações geológicas e glow-worms - Waitomo Caves |
De lá fomos
para a Ruakuri Cave, por onde descemos 15m em uma escada caracol até o centro
de outra caverna. Aqui as formações de estalagmites e estalactites são
impressionantes, e para quem gosta de aventuras mais intensas, dá para fazer
bóia cross nas águas geladas que correm pelas câmaras subterrâneas.
Deixando a
experiência espeleológica de Waitomo, seguimos para Rotorua, maior parque
termal da Nova Zelândia e famoso pelo forte cheiro de enxofre que domina a
cidade.
Lady Knox geyser - Rotorua |
Oyester Pool - Rotorua |
Escolhemos
visitar o parque Wai-O-Tapu (clique na palavra ao lado para acessar o link) e foi tiro certo. O passeio começa
com uma visita ao Lady Knox gêiser que depois de um empurrãozinho da natureza
atinge 20 metros de altura uma vez ao dia. Na sequência seguimos pelas trilhas
do parque com piscinas de água sulfurosa e crateras com lama borbulhando, cada
uma com um nome mais curioso que o outro como “Devil’s home”“ ou “Inferno
Crater”. Se pudéssemos escolher um lugar para gravar o “Inferno de Dante” aqui
seria a locação perfeita.
Os nomes sugestivos do parque Wai-o-tapu em Rotorua |
Devils's Bath - Rotorua |
Do lago com
minerais de várias cores e borbulhas que parecem champanhe “Artist’s Palet” ao
“Devil’s Bath”com sua água verde fluorescente tudo pareceu surreal.
Já no final
do dia estávamos com o nariz queimando com o forte cheiro de ovo podre de
Rorotua e percebemos que era hora de seguirmos viagem para Napier. Esta cidade
que é conhecida como a capital da Art-Deco, foi reconstruída depois de
um forte terremoto em 1931, e agora parece o cenário da antiga série “Miami Vice”.
Art Deco em Napier |
Clima de Miami-Vice em Napier |
Mesmo com o
tempo curto vale uma passadinha pelo centro, ou como nós fizemos, passar uma
noite para sentir o clima anos 80 da cidade.
Deixando o
blazer rosa e as calças verde limão em Napier continuamos nossa rota ao sul
rumo a Wellington. A capital da Nova Zelândia é famosa por ser o ponto de
partida do Ferry que conecta a ilha Norte a Sul e pelos fortes ventos que
assolam a cidade o ano todo.
Seguindo as
dicas de uma senhora em Rotorua, aproveitamos para conhecer o Wellington
Botanic Gardens que pode ser acessado via cable-car em um terminal escondidinho
na Lambton Quay street. Outra dica boa é passear sem compromisso pelo píer e
pelas ruas centrais da cidade.
Wellington - Nova Zelandia |
Ferry de Wellington a Picton |
Dia
seguinte, recuperados da viagem, deixamos o carro no Porto de Wellington e
embarcamos no ferry para Picton, primeira parada na ilha sul.
O ferry é
uma ótima opção para travessia, pois tem um lobby com sofás confortáveis e um parque infantil com animador para as
crianças. Em 3,5 horas deu para curtir a paisagem e relaxar antes de começar o
próximo trecho da viagem, desta vez pela ilha sul.
Mais que chegar a algum lugar, viajar é aproveitar o caminho |
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