Templo Yuantong - Kunming |
Ficamos hospedados no hostel Cloudland que conta com uma boa infra, mas como em toda China a internet é horrível e continuamos sem acessar o blog.
Na cidade aproveitamos para conhecer o templo Yuántong. O lugar com mais de 1000 anos tem um visual incrível pois foi construído em 3 níveis com direito a lago com tartarugas e carpas, pontes e claro os incensários e altares budistas.
Templo Yuantong |
Templo Yuantong |
Aqui
notamos uma coisa curiosa com as crianças que ainda deveriam usar fraldas. Sim
deveriam, pois na China as roupas para criança nesta idade tem um rasgo no
bumbum e com isto o fedelho(a) fica livre, para processar a papinha e o
leitinho na rua a hora que quiser, rs...
Kunming já é uma cidade moderna e conta com shopping center, lojas de grife e
até uma filial do Carrefour, que além de lotada não importando a hora do dia,
tem cartazes curiosos como "não empurre o carrinho de compras nos outros
clientes" ou " não se pendure no corrimão das escadas rolantes",
coisas da China.
Como a viagem de trem de Kunming a Xi'an demoraria 36 horas optamos pelo avião e foi uma ótima pedida.
O novo aeroporto de Kunming foi inaugurado a poucos meses e o transporte público ao local ainda está sendo ajustado. Há um ônibus expresso para o aeroporto que sai da frente do Hotel West Inn, mas pedimos para o staff do hotel escrever tudo em mandarim pois não é todo taxista que conhece o endereço, fica a dica.
Em Xian por outro lado é tudo mais fácil, o aeroporto é grande, moderno e está
muito bem conectado ao centro da cidade por ônibus expressos que saem a cada 30
Minutos.
Desta vez escolhemos o hostel Shuyuàn e tivemos experiências extremas por aqui. O hostel é muito bem localizado e tem uma construção interessante dividida em pátios internos com um bar e um restaurante. O problema é que nosso quarto estava no segundo andar e dava frente para o pátio do bar onde a barulheira rolava solta até de madrugada. Tivemos até uma exibição de kung-fu ao vivo as 2:45h da manhã quando vários chineses começaram a se estapear em baixo da nossa janela.
Por outro lado o restaurante é bem aconchegante e foi aqui que conhecemos o Amrow e a Dal, um casal de ingleses muito simpáticos que também estão viajando a algum tempo pelo mundo.
Xian é um exemplo de cidade desenvolvida na China, talvez por ter sido a capital das dinastias chinesas até o século X ou por abrigar o sitio arqueológico com os Soldados de Terracota, uma das estrelas turísticas da China.
Visitamos o local por conta própria já que do pátio de estacionamento da
estação de trem
saem micro-onibus direto para a atração em intervalos curtos de tempo.
A entrada da atração é cara e o local esta sempre cheio de turistas, muitos deles chineses, mas os detalhes dos artefatos com mais de 2200 anos impressionam e justificam a visita.
E pensar que tudo isto foi descoberto por acaso em 1974 quando alguns fazendeiros se depararam com pedaços das relíquias ao furar um poço em busca de água.
Além dos terracota também conhecemos a tumba do imperador Jingdi. O local não tem transporte público fácil então a solução foi entrar num tour direto do hostel. O mais impressionante aqui nem foram as escavações, mas sim o teatro que conta a história do local em hologramas 3 D animados, super high tech!
Deixamos Xian com um tempo chuvoso o que estragou os planos de visitar o monte Huà Shan. O local é uma das 5 montanhas sagradas da China e tem cinco picos que podem ser visitados em um teleférico combinado com uma "escalaminhada".
Seguimos então para Datong em mais um trem de 16 horas. A China é grande amigos e o trem tem sido sempre a melhor opção de viagem.
A fralda na China, ou falta dela... |
Ensaios e música no parque Green Lake |
Parque Green Lake |
Como a viagem de trem de Kunming a Xi'an demoraria 36 horas optamos pelo avião e foi uma ótima pedida.
O novo aeroporto de Kunming foi inaugurado a poucos meses e o transporte público ao local ainda está sendo ajustado. Há um ônibus expresso para o aeroporto que sai da frente do Hotel West Inn, mas pedimos para o staff do hotel escrever tudo em mandarim pois não é todo taxista que conhece o endereço, fica a dica.
Soldados de Terracota em Xian |
Desta vez escolhemos o hostel Shuyuàn e tivemos experiências extremas por aqui. O hostel é muito bem localizado e tem uma construção interessante dividida em pátios internos com um bar e um restaurante. O problema é que nosso quarto estava no segundo andar e dava frente para o pátio do bar onde a barulheira rolava solta até de madrugada. Tivemos até uma exibição de kung-fu ao vivo as 2:45h da manhã quando vários chineses começaram a se estapear em baixo da nossa janela.
Por outro lado o restaurante é bem aconchegante e foi aqui que conhecemos o Amrow e a Dal, um casal de ingleses muito simpáticos que também estão viajando a algum tempo pelo mundo.
Xian é um exemplo de cidade desenvolvida na China, talvez por ter sido a capital das dinastias chinesas até o século X ou por abrigar o sitio arqueológico com os Soldados de Terracota, uma das estrelas turísticas da China.
Soldados de Terracota em Xian |
Soldados de Terracota Xian |
saem micro-onibus direto para a atração em intervalos curtos de tempo.
A entrada da atração é cara e o local esta sempre cheio de turistas, muitos deles chineses, mas os detalhes dos artefatos com mais de 2200 anos impressionam e justificam a visita.
E pensar que tudo isto foi descoberto por acaso em 1974 quando alguns fazendeiros se depararam com pedaços das relíquias ao furar um poço em busca de água.
Além dos terracota também conhecemos a tumba do imperador Jingdi. O local não tem transporte público fácil então a solução foi entrar num tour direto do hostel. O mais impressionante aqui nem foram as escavações, mas sim o teatro que conta a história do local em hologramas 3 D animados, super high tech!
Deixamos Xian com um tempo chuvoso o que estragou os planos de visitar o monte Huà Shan. O local é uma das 5 montanhas sagradas da China e tem cinco picos que podem ser visitados em um teleférico combinado com uma "escalaminhada".
Seguimos então para Datong em mais um trem de 16 horas. A China é grande amigos e o trem tem sido sempre a melhor opção de viagem.
As duas
primeiras horas no trem foram divertidas pois ao entrarmos no
vagão todos pararam e ficaram nos olhando. Não demorou muito para um dos
passageiros começar uma fluente conversa comigo em Mandarim enquanto a Deia já
se ajeitava na cama.
E assim foi entre gestos e um misto de idiomas que consegui explicar que éramos brasileiros e decobrir que eles estavam contentes de conseguir falar conosco enquanto uma roda de 12 passageiros acompanhava tudo e dava risadas ao redor.
Já tínhamos lido que Datong não contava com uma boa infra para turistas estrangeiros já
que não tinha hostels e quase ninguém falava inglês nos hotéis. Por isso
resolvemos dar uma boa vasculhada na internet e achamos um hotel 5 estrelas na
cidade por US$44, e olha que isto é caro para o padrão da China.
Bem estabelecidos saimos logo cedo para conhecer outro patrimonio da Unesco a Yungang Caves que fica a uns 17 km da cidade. Esta atração, que já justifica a visita, é um monastério budista a céu aberto esculpido na montanha entre os séculos V e VI. Na verdade são 252 cavernas no total com detalhes e cores de arrepiar. Algumas delas estão bem desgastadas pela ação do tempo, mas ha muito ha ver por aqui, do buda gigante com mais de 17 metros, as pequenas esculturas todas em baixo relevo.
O local já esta sofrendo reformas e restaurações e do jeito que a coisa anda
rápido na China logo vai ter um monte de gente por aqui além dos tours de
chineses e alguns ocidentais que chegam de vez em quando.
Na saída do local encontramos um taxista que insistia em nos levar ao Hanging Monastery que ficava a uns70 km dali mas como sempre por preços que começam nas altura igual a atração. O local parece bem legal, pois é um templo/monastério pendurado na lateral de uma montanha e que prometia vistas incríveis, mas já tínhamos o trem comprado para Beijing para o inicio da noite e não queríamos correr o risco de perdê-lo.
Como não aceitamos ir ao monastério o taxista não quis nos levar de volta a Datong, mas por sorte, logo em frente à saída de Yonghuan ha um ponto de ônibus que faz o trecho de volta por 2,5 yuan, nada mal.
Antes de embarcarmos achamos um restaurante na cidade e depois de muitos gestos e de mostrar palavras em mandarim no guia pedimos os pratos sem saber o que viria.
Quando recebi a tigela enorme pensei que ia ter que comer algum tipo de intestino cozido que tinha visto no cardápio, mas por minha surpresa eram noodles caseiros com carne. A massa estava cozida “al dente" e superou muitas pastas que comemos na Itália.
Fica o aprendizado, se quiser comer bem saia dos pontos turísticos e experimente a comida local. Vai ser complicado conseguir pedir o prato, e se não curte pimenta leve sempre um pedaço de papel com a frase"no spice" escrita em Mandarim, mas a experiência costuma compensar.
E assim foi entre gestos e um misto de idiomas que consegui explicar que éramos brasileiros e decobrir que eles estavam contentes de conseguir falar conosco enquanto uma roda de 12 passageiros acompanhava tudo e dava risadas ao redor.
Yungang Caves - Datong |
Yungang Caves Datong |
Bem estabelecidos saimos logo cedo para conhecer outro patrimonio da Unesco a Yungang Caves que fica a uns 17 km da cidade. Esta atração, que já justifica a visita, é um monastério budista a céu aberto esculpido na montanha entre os séculos V e VI. Na verdade são 252 cavernas no total com detalhes e cores de arrepiar. Algumas delas estão bem desgastadas pela ação do tempo, mas ha muito ha ver por aqui, do buda gigante com mais de 17 metros, as pequenas esculturas todas em baixo relevo.
Yungang Caves |
Yungang Caves |
Yungang Caves Datong |
Na saída do local encontramos um taxista que insistia em nos levar ao Hanging Monastery que ficava a uns70 km dali mas como sempre por preços que começam nas altura igual a atração. O local parece bem legal, pois é um templo/monastério pendurado na lateral de uma montanha e que prometia vistas incríveis, mas já tínhamos o trem comprado para Beijing para o inicio da noite e não queríamos correr o risco de perdê-lo.
Como não aceitamos ir ao monastério o taxista não quis nos levar de volta a Datong, mas por sorte, logo em frente à saída de Yonghuan ha um ponto de ônibus que faz o trecho de volta por 2,5 yuan, nada mal.
Antes de embarcarmos achamos um restaurante na cidade e depois de muitos gestos e de mostrar palavras em mandarim no guia pedimos os pratos sem saber o que viria.
Quando recebi a tigela enorme pensei que ia ter que comer algum tipo de intestino cozido que tinha visto no cardápio, mas por minha surpresa eram noodles caseiros com carne. A massa estava cozida “al dente" e superou muitas pastas que comemos na Itália.
Fica o aprendizado, se quiser comer bem saia dos pontos turísticos e experimente a comida local. Vai ser complicado conseguir pedir o prato, e se não curte pimenta leve sempre um pedaço de papel com a frase"no spice" escrita em Mandarim, mas a experiência costuma compensar.
Olá me chamo Thaís Garcia.Sou afilhada da Take e estivemos ontem naquele restaurante japonês na liberdade que vocês tanto gostam...
ResponderExcluirA Sônia me contou sobre o roteiro de viagem, e o blog de vocês.
Fiquei maravilhada com as fotos, os detalhes, as dicas e a ótica brasileira sobre alguns lugares que a gente não conhece a cultura.
Parabéns pelo blog. Beijo e bom retorno ao Brasil!
Obrigado Thaís, pelo seu comentário.
ResponderExcluirO restaurante na Liberdade já esta em nossa lista de "coisas a fazer" na volta ao Brasil.
O que aprendemos na viagem é que a cultura molda o povo nos países, mas com um pouco de jogo de cintura, dá para aproveitar tudo e ainda absorver alguma coisa. Vale a pena.