Chitwan National Park |
Chegamos a Kathmandu 22:30 hrs e demoramos mais de 1 hora na fila para conseguir o visto de entrada. Como era nossa primeira visita a cidade, escolhemos o hotel/guest house Nepalaya que oferecia serviço de traslado gratuito desde o aeroporto, afinal é bom lembrar que as ruas em Kathmandu não são sinalizadas e as constantes quedas de energia dificultam a vida dos viajantes.
No dia seguinte fomos procurar uma agência para tirar dúvidas sobre nosso roteiro e seguimos as dicas do blog into-thin-air (clique no nome para acessar o blog) onde conhecemos o Nirmal Nakarmi dono da Himalayan Magic Adventures. A consulta acabou virando um pacotão e fechamos a visita ao Chitwan National Park e um trekking de 5 dias no Annapurna Circuit.
Thamel bairro das lojas e agencias em Kathmandu |
Aqui fica uma dica: consulte os preços antes de fechar. Posso garantir que
contratar uma empresa local sai pelo menos 50% mais barato que o mesmo itinerário
contratado em seu país de origem.
Ali mesmo no bairro de Thamel compramos algumas coisas que faltavam e vimos o quanto cópias de marcas famosas fazem sucesso por aqui. Os materiais são de boa qualidade mas o acabamento nem sempre é dos melhores. Se precisar de fleeces, down jackets ou sleeping bags pode comprar aqui sem medo, já as botas é bom trazer de casa bem amaciadas...
No Nepal tivemos que revisar nossos conceitos sobre tempo e distancia em uma viagem. De Kathmandu até Chitwan National Park foram 6 horas serpenteando em estradas com pavimento ruim e penhascos que quase não permitiam dois veículos ao mesmo tempo na estrada, e tudo isto para cobrir apenas 169 km.
Em Chitwan a maioria dos hotéis/resort oferecem programas semelhantes incluídos na diária e o primeiro deles consistia em um passeio tranquilo até a vila Tharu. Foi aqui que encontramos nosso primeiro rinoceronte passeando pela trilha a menos de 20 metros de distância. Apesar da aparência calma, estes animais podem ser bem perigosos e logo vimos um guia subindo em uma arvore para sair do caminho do bichano.
Ali mesmo no bairro de Thamel compramos algumas coisas que faltavam e vimos o quanto cópias de marcas famosas fazem sucesso por aqui. Os materiais são de boa qualidade mas o acabamento nem sempre é dos melhores. Se precisar de fleeces, down jackets ou sleeping bags pode comprar aqui sem medo, já as botas é bom trazer de casa bem amaciadas...
No Nepal tivemos que revisar nossos conceitos sobre tempo e distancia em uma viagem. De Kathmandu até Chitwan National Park foram 6 horas serpenteando em estradas com pavimento ruim e penhascos que quase não permitiam dois veículos ao mesmo tempo na estrada, e tudo isto para cobrir apenas 169 km.
Em Chitwan a maioria dos hotéis/resort oferecem programas semelhantes incluídos na diária e o primeiro deles consistia em um passeio tranquilo até a vila Tharu. Foi aqui que encontramos nosso primeiro rinoceronte passeando pela trilha a menos de 20 metros de distância. Apesar da aparência calma, estes animais podem ser bem perigosos e logo vimos um guia subindo em uma arvore para sair do caminho do bichano.
Rinoceronte no Chitwan National Park |
Se o bicho vem na sua direção é melhor subir logo em uma árvore como o guia ai na foto |
No dia seguinte acordamos bem cedo para um passeio de canoa pelo rio onde o
barquinho de madeira e sem motor navegou em silêncio por uma hora enquanto
avistávamos crocodilos e pássaros nativos. Tudo isto em meio a uma névoa
causada pelo clima frio, parecendo um cenário do filme sexta-feira XIII.
Passeio de Canoa no Chitwan National Park |
Os moradores de Chitwan tomando sol pela manhã |
Teias de aranha Chitwan National Park |
Desembarcamos das canoas e começamos a caminhar pelo parque nacional avistando
muitos grupos de veados, aranhas e árvores nativas. No final da caminhada
chegamos ao centro de reprodução dos elefantes onde pudemos ver a interação entre
mães e filhotes de várias idades.
Momento família no centro de reprodução do Chitwan National Park |
Banho dos Elefantes em Chitwan |
Antes do almoço, voltamos as margens do rio, desta vez para participar do banho
dos mamíferos de 5 toneladas. Muitos
criadores trazem os animais para esta área e permitem que você suba nas costas
do bichano e literalmente tome banho com eles. Quando você menos espera o "Dumbo"
enche a tromba de água e te dá uma ducha fria na cara para lavar até a
alma.
Depois do almoço saímos para a última atividade do dia, safári nas costas de um elefante. Quando chegamos pensei que ia ser uma roubada, pois o lugar de embarque parecia um campo de futebol descampado com armações de madeira que lembravam os "fingers" de aeroporto. Cada elefante carregou 4 pessoas em uma armação de madeira nas costas e durante mais de uma hora passeou pelo meio do mato, atravessou rios e passou por trechos apertados em meio a lama. É impressionante como um animal deste porte consegue fazer movimentos precisos e delicados com 4 gorditos como nós montados nas costas.
Se tivéssemos mais um dia, valeria o passeio pelo interior do parque para tentar ver tigres ou outros rinocerontes, mas como iríamos para Pokhara no dia seguinte, sobrou a opção de birds watching às 6:00 da manhã antes de embarcarmos em mais uma jornada tumultuada de 6 horas (160km) em um ônibus com decoração indiana.
Depois do almoço saímos para a última atividade do dia, safári nas costas de um elefante. Quando chegamos pensei que ia ser uma roubada, pois o lugar de embarque parecia um campo de futebol descampado com armações de madeira que lembravam os "fingers" de aeroporto. Cada elefante carregou 4 pessoas em uma armação de madeira nas costas e durante mais de uma hora passeou pelo meio do mato, atravessou rios e passou por trechos apertados em meio a lama. É impressionante como um animal deste porte consegue fazer movimentos precisos e delicados com 4 gorditos como nós montados nas costas.
Se tivéssemos mais um dia, valeria o passeio pelo interior do parque para tentar ver tigres ou outros rinocerontes, mas como iríamos para Pokhara no dia seguinte, sobrou a opção de birds watching às 6:00 da manhã antes de embarcarmos em mais uma jornada tumultuada de 6 horas (160km) em um ônibus com decoração indiana.
Hora de embarcar no safari, escolha seu transporte e segure forte |
A versatilidade destes incríveis animais no safari pelo Chitwan National Park |
Desculpem amigos executivos, mas aqui comprovamos a teoria de que se há muitos
caciques e poucos índios a coisa não funciona. Fazia 40 graus pela tarde e dois
homens de blazer de lã e cachecol organizavam os assentos e a disposição das
malas que eram amarradas no teto no ônibus. Após muito senta e levanta de
passageiros para acertar os assentos, partimos sentido Pokhara, mas a cada 30
minutos o ônibus parava para que o executivo sênior pudesse descer e colocar
uma pedra travando a roda do busão enquanto checava sabe lá o que ao redor de
nossa sauna ambulante...
Onibus de viagem no Nepal, uma sauna ambulante |
Mas toda viagem tem sua compensação e a vista do rio entre penhascos e campos
de arroz valeram o esforço.
Pokhara é uma cidade voltada para o turismo de aventura e em cada esquina há um restaurante, agencia ou loja de equipamentos. Daqui saem os trekkings pelo vale do Annapurna, rafting, passeios de barco pelo lago e vôos de paraglider pela montanha.
Pokhara é uma cidade voltada para o turismo de aventura e em cada esquina há um restaurante, agencia ou loja de equipamentos. Daqui saem os trekkings pelo vale do Annapurna, rafting, passeios de barco pelo lago e vôos de paraglider pela montanha.
Machapuchare a montanha sagrada vista de Pokhara |
World Peace Pagoda em Pokhara |
As montanhas e borboletas que nos acompanharam por toda a viagem no Nepal |
Durante o dia visitamos a World Peace Pagoda, uma caverna que acaba na
cachoeira Devi's Falls, o centro de refugiados Tibetanos e o museu da montanha
que possui uma boa documentação sobre os 14 picos mais altos do mundo com
detalhes sobre as equipes que escalaram estes gigantes gelados.
Museu da Montanha e Maurice Herzog, primeira equipe a escalar o Annapurna |
De qualquer ponto da cidade era possível avistar o topo do Machapuchare,
montanha sagrada para os Nepaleses, e que nos fazia lembrar que no dia
seguinte estaríamos começando nossa caminhada até Poon Hill a 3193 metros de
altitude. Para não ficar maçante, vamos separar os detalhes do trekking no post
"Nepal - Trekking Annapurna Circuit" ( clique no link para ver o
post) e daqui já contaremos a volta de Pokhara para Kathmandu, desta vez em um vôo
de 30 minutos pela Budha Air.
Ruas cheias, muita cor e barulho no festival Tihar em Kathmandu |
Durbar Square Kathmandu |
Ate as vacas ganharm adornos no festival Tihar |
Chegamos em Kathmandu no dia 15 de Novembro, auge do festival Tihar. As ruas
estavam tomadas de pessoas tocando tambores, mandalas feitas de areia colorida
e muita buzina.
Como tínhamos o dia livre aproveitamos para conhecer a Durbar square, antigo local de coroação do Rei e que ainda conta com um complexo de templos, hoje tomados por ambulantes, pombos e vacas sagradas...
Antes de encerrar a visita ao Nepal, ainda encontramos um restaurante local com ótima comida Tibetana o que compensou o monte de Dal Bhat (arroz com lentilha) dos dias de trekking.
Agora rumamos para Tailândia e esperamos que o tempo ajude pois a previsão de chuva ainda está rondando por lá...
Como tínhamos o dia livre aproveitamos para conhecer a Durbar square, antigo local de coroação do Rei e que ainda conta com um complexo de templos, hoje tomados por ambulantes, pombos e vacas sagradas...
Antes de encerrar a visita ao Nepal, ainda encontramos um restaurante local com ótima comida Tibetana o que compensou o monte de Dal Bhat (arroz com lentilha) dos dias de trekking.
Agora rumamos para Tailândia e esperamos que o tempo ajude pois a previsão de chuva ainda está rondando por lá...
Olá Andréia e Daniel,
ResponderExcluirNossa !!!! Acabei de ler o livro do Rodrigo Raineri e agora vejo as fotos de vocês no Nepal... incrível !!! Que bom que estamos podendo compartilhar essa aventura com vocês !! Espero que estejam bem e que cada dia seja mais rico ainda !! Beijo grande a vocês !!!!
Oi Marcos, a visão das montanhas é incrivel mesmo. Ainda não lemos o livro do Ranieri mas tivemos a sorte de conhecer um sherpa que já esteve no topo do Everest 7 vezes dá para acreditar!
ExcluirObrigado pela mensagem, um grande abraço
Daniel e Deia
A Visão das Montanhas muito lindo eu estou Encantada com essas maravilhas eu e a SONIA eTAKE iremos para ai ver essse Animais muito lindo muito cuidado com a BOCA deles......
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