Angkor templo Prasat Prae Roup |
Chegamos à Bangkok vindo do Nepal, mas decidimos
mudar um pouco os planos já que a previsão do tempo sinalizava muita chuva pela
região. Voltaremos a Tailândia mais tarde para explorar as praias do sul.
Rumamos ao Camboja e fechamos a viagem até Siem Riep por intermédio de nosso
hotel, o que incluía transporte de minivan até a fronteira (duração de 5
a 6 horas) e o taxi depois da fronteira (duração de 2 horas) até Siem Riep.
Os tramites para o visto de entrada seriam por nossa conta e poderíamos tirá-lo
na fronteira do país.
Tínhamos lido comentários sobre agencias que tentam interceptar os turistas
antes da chegada na fronteira e que cobram o dobro do preço por um serviço que se
pode fazer sozinho, então já fomos prepados.
Pegamos a tal minivan que deveria nos levar
direto para a fronteira, mas chegando nas proximidades o motorista parou o
veículo e pediu para que todos saíssemos. Dali fomos
conduzidos a um escritório onde dois individuos pouco amistosos tentaram nos vender o visto pelo dobro do preço. Como não aceitamos, tivemos que esperar mais 30
minutos até que outro veiculo nos levou ao local correto que ficava a 15
minutos dali.
É muito fácil tirar o visto sozinho na
entrada do país, não é necessário nenhum intermediador e custa U$ 20 + alguma
taxinha que o guarda da fronteira cria na hora para extorquir os turistas...
Enfim, após uma longa viagem chegamos ao Camboja, um dos países mais pobres da Ásia. O lugar é coberto por florestas, plantações de arroz, lindas paisagens ao longo do delta do rio Mekong e um povo simpático e acolhedor. Sua história é muito triste e traumática, principalmente após o período que esteve sobre o domínio do Khmer Vermelho na década de 70. Sua política de engenharia social levou a um genocídio em massa com execuções brutais, trabalho forçado, tortura e fome, deixando marcas profundas em toda a população.
Enfim, após uma longa viagem chegamos ao Camboja, um dos países mais pobres da Ásia. O lugar é coberto por florestas, plantações de arroz, lindas paisagens ao longo do delta do rio Mekong e um povo simpático e acolhedor. Sua história é muito triste e traumática, principalmente após o período que esteve sobre o domínio do Khmer Vermelho na década de 70. Sua política de engenharia social levou a um genocídio em massa com execuções brutais, trabalho forçado, tortura e fome, deixando marcas profundas em toda a população.
Templo Angkor Wat |
Templo Angkor Wat |
Tuk tuk, nosso meio de transporte pelo Camboja |
Siem Riep é a base para conhecer os famosos templos de Angkor, um patrimônio
cultural da Unesco que é comparado a Petra (Jordania) e Machu Picchu (Peru). O
local ficou famoso após a gravação do filme Tomb Rider (com Angelina Jolie) que
usou os templos como parte do cenário. Para quem nunca ouviu falar de Angkor,
não imagina o quanto esta floresta de pedras (datada de +/- 800 d.C )
impressiona seus visitantes pelo tamanho e quantidade de templos, esculturas
que retratam deuses, cenas de batalhas, dançarinas e outras imagens. Com um
histórico de invasões e destruições a cidade foi bastante prejudicada e, depois
de muitos anos a floresta está retomando o local destruindo partes dos templos
e criando cenários impressionantes.
Templo Prasat Bayon - Angkor |
Templo Baphuon Angkor |
Leper King Terrace - Angkor |
Tínhamos pensado em explorar as redondezas de bicicleta, mas mudamos os planos
e contratamos um Tuk-Tuk já que tudo aqui
era muito grande e a temperatura chegava fácil aos 40°C.
Se você não tiver tempo, mas tiver muita disposição, é possível conhecer os
principais templos em um único dia, mas corre o risco de perder detalhes
interessantes.
Optamos por conhecer o local em dois dias e
para isto separamos o roteiro entre os circuitos curto e longo. O primeiro é
bem cheio de visitantes e conta com os templos mais famosos como Angkor Wat e
Angkor Thom. Já o segundo circuito não tem tantos turistas e permite uma visita
mais tranquila pelo local. Lembre-se que no Camboja os templos são
sagrados e uma vestimenta adequada é essencial para entrar em alguns lugares.
Templo Thommanon - Angkor |
Templo Ta Prohm - Angkor |
Templo Ta Prohm - Angkor |
Até chegarmos ao Camboja estávamos acostumados a ver macacos somente no
zoológico, mas por aqui é diferente, eles estão em todos lugares, seja dentro
de Angkor ou andando pelo centro da cidade subindo e descendo dos telhados nas
casas.
O país tem um clima quente e úmido e uma simples caminhada faz parecer que voce correu uma maratona, ja a compensação fica por conta da comida que é deliciosa e bem barata.
O país tem um clima quente e úmido e uma simples caminhada faz parecer que voce correu uma maratona, ja a compensação fica por conta da comida que é deliciosa e bem barata.
Templo Neak Pean - Angkor |
Templo Prasat Ta Son - Angkor |
Ficamos hospedados bem no centro, onde existem restaurantes e bares, tudo
lotado de turistas. O interessante é que apesar da moeda local ser o Riel todos
os preços estão em dólar, seja nos hotéis, entradas do parque e supermercados o
que faz com que todos prefiram usar a moeda do tio Sam.
Os mosquitos não dão trégua por aqui e
tivemos que usar o perfume de Autan com DEET todos os dias já que o Camboja e os vizinhos Vietna e
Tailândia estão no foco da malária.
De Angkor embarcamos para Phnom Penh em uma minivan, e achávamos ser esta a opção mais confortável e rápida. Ilusão a nossa... Levamos o mesmo tempo que um ônibus, o calor estava infernal pois o AC não funcionava bem e as estradas quebradas faziam o pão Pullman com rodas pular como pipoca durante 6 horas até a capital.
De Angkor embarcamos para Phnom Penh em uma minivan, e achávamos ser esta a opção mais confortável e rápida. Ilusão a nossa... Levamos o mesmo tempo que um ônibus, o calor estava infernal pois o AC não funcionava bem e as estradas quebradas faziam o pão Pullman com rodas pular como pipoca durante 6 horas até a capital.
Tuol Sleng Genocide Museum (S-21) - Phnom Pehn |
Tuol Sleng Genocide Museum (S-21) - Phnom Pehn |
Killer Fields - Phnom Phen |
Em Phnom Penh a hospedagem é barata e o melhor local para ficar é próximo a
avenida Sisowath Quay (ao lado do rio Mekong ), que concentra a zona turística
da cidade.
Fomos ao Tuol Sleng Genocide Museum (
conhecido como S-21 ). O local era uma escola que foi apropriada para ser o
quartel general do Khmer vermelho durante a dominação e de lá tomamos um Tuk
Tuk até o Killer fields ( Centro de genocídio ). Este campo de concentração foi
usado pelo Khmer para aprisionar e assassinar cambojanos de forma brutal durante o regime. Existem muitos outros
campos mais afastados da capital, porém a visita a maioria deles não é
permitida devido ao risco das minas terrestres que ainda existem em solo
cambojano.
Palacio Real - Phnom Pehn |
Wat Botton Children Park - Phnom Pehn |
De Phnom Pehn cruzamos a fronteira do Vietnã entre Bavet e Moc Bai. É bem fácil comprar passagens de
ônibus em uma das inúmeras agencias espalhadas pela cidade. O onibus fez algumas paradas para verificação de documentos na fronteira do Vietna e apos 6 horas de viagem já estávamos
em Ho Chi Min.
Good Morning Vietnã!
tudo muito lindo..aproveito para desejar-lhes Feliz Natal, aproveitem tudo que afinal já está quase terminando...saúde.
ResponderExcluirbjs
titia
Olá Andréia e Daniel,
ResponderExcluirLendo este post fiquei com dúvida para saber o que é o perfume de Autan com DEET.
Estou levando do Brasil o repelente exposis para tentar evitar os mosquitos da Malária... o que vocês indicam?
Beijos